Hoje cedo vivi uma experiência que não desejo a ninguém: esbarrar em plena segunda-feira com uma pessoa altamente mal humorada, mal amada, mal c... e por aí vai.
Se tem uma coisa que não suporto é mau humor. Não aguento nem o meu. Quando estou mal humorada tento logo descobrir a razão. Se descubro, já me sinto melhor. Sabendo o motivo, fica mais fácil achar a solução, não é mesmo? Se não sei o motivo provavelmente é algo irremediável como TPM, aviso aos navegantes próximos: sai de baixo que o mar não tá pra peixe, nem pra sereia, nem pra baleia. Odeio quando as pessoas descarregam o seu mau humor em outras que não têm nem idéia porque estão recebendo a sapatada. Sei que existem até explicações psiquiátricas. Se for o caso, procura um médico, por favor!
Sei que todo mundo tem direito aos seus dias com aquela nuvenzinha negra cheia de raios sobre a cabeça, mas tem limite. Acho que é uma questão de atitude mesmo. Acredito que uma postura mais leve - porém, consciente - diante da vida, traz benefícios maiores do que imaginamos. Em outras palavras: otimismo.
Creio que o que não dá é levar a vida a ferro e a fogo. A habilidade de driblar problemas ou evitar conflitos desnecessários é mais rara do que se imagina. O que vejo são pessoas arrastando a vida como um fardo, que vai aumentando a cada passo ou a cada interpretação quase paranormal ou freudiana do que outro disse. As rugas, os mal-entendidos começam assim. Não quero gastar meu tempo, nem meus dois neurônios, Tico e Teco com isso. Pois bem: quero ser leve não só no corpitcho, mas também minha cabecinha. Só assim a vida pra mim é sustentável.