segunda-feira, 30 de novembro de 2009

VIVA! VIVA! VIVA!

Hoje a tarde tivemos reunião ordinária do Viva lá na ETER.... cada encontro nosso agora é mais frio na minha barriga, vejo que a data de embarque está se aproximando e que este sonho está prestes a se tornar realidade.
Fizemos uma retrospectiva desde o surgimento da idéia, quando eu e Ayron sonhamos com essa possibilidade e tivemos um respaldo positivo do grupo Alegria (da Holanda), até a última atividade que foi na festa dos anos 60 na ETER... na prática tivemos 8 meses de preparação, desde a seleção até hoje... conseguimos entrosar bem os 10 componentes do VIVA, arrecadar um bom dinheiro pra ajudar nas despesas e criar um laço de amizade que esperamos se estreitar ainda mais nessas 3 semanas de intensa convivência na Holanda.

No encontro hoje, definimos as últimas atividades para o grupo como: livro de cânticos (vamos soltar o gogó por lá), seguro saúde, celebração de ação de graças, lembranças que iremos levar pra holanda, transporte até o aeroporto de recife... e outras cositas mais.

O programa já está quase todo definido, logo vou postar aqui... sei que iremos nos encontrar com o prefeito de Schipluiend (cidade que irá nos acolher), visita ao palácio da paz em Haia (para mim, estudante de Direito...que privilégio), iremos também trabalhar como os jovens de lá, viver um pouco a realidade deles (no supermercado, lavando carros, na fazenda), conheceremos escolas, universidades... e tantas outras coisas legais que logo irei descrever. Apesar do medo que sinto por encarar algo diferente, pelo frio que iremos pegar, estou feliz demais por ter a oportunidade de viver essa experiência...e sei que vai enriquecer demais a minha vida.

Daqui a pouco... mais novidades sobre o intercâmbio. Grupo Viva em janeiro botando pra quebrar na Holanda... Bjokas!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

LIÇÕES QUE O PED ME TROUXE...

Ainda estamos vivenciando em Campina Grande, o PED/PT... já falei sobre esse processo interno do partido em um post anterior. Depois de muita luta, incansável militância, conseguimos chegar no 2 turno, disputando contra uma gigantesca estrutura do candidato secretário. Mas quero hoje falar sobre as lições que o PED me trouxe enquanto cidadã, militante de um partido político que sonha, luta por fazer algo diferente, dar uma contribuição para a qualidade de vida do nosso povo.
Nestes últimos meses de campanha, sobretudo nas últimas semanas em que intesificamos as visitas aos filiados, tive a oportundade de conhecer, partilhar experiências históricas com companheiros e companheiras que ajudaram na fundação do nosso partido na cidade. Conversamos com petistas desde o agricultor aguerrido que nos contou da luta para adiquirir sua terra, via invasão com a ajuda do PT e da igreja nos anos 80, a dona de casa que cedia sua sala para os companheiros estirarem metros de tecidos e pintarem estrelas em suas bandeiras para seguirem para os comícios, até os intelectuais doutores que articulavam greves, orientavam classes para que lutassem pelos seus direitos.
Fiquei encantada com tanta história de luta, comparei com o hoje e vi o quanto nos distanciamos desse PT das bases, dos movimentos sociais, o PT que era sustentação daqueles que mais precisavam de ajuda. Penso que perdemos um pouco da nossa indentidade, sobretudo aqui na cidade. Lembro da fala de uma companheira que dizia que não militava aqui na cidade por saber que estávamos muito distantes do projeto nacional... confesso que isso me entristeceu, sobretudo porque sou uma nova militante, muito mais porque gostaria que no futuro eu tivesse opotunidade de contar as pessoas, as histórias de transformação social que eu em minha juventude tive a possibilidade de construir.
Não entendo como as pessoas podem dizer que não gostam de política, que querem distância, para mim quem age assim não gosta é de gente, não tem consciência do poder que tem nas mãos... venho de uma realidade de igreja, uma igreja revolucionária, que como Jesus Cristo fazia uma opção preferencial pelos pobres, e foi nesse espaço que aprendi que é preciso se inserir nos meios sociais para deixarmos a nossa marca, ser fermento na massa... e é por isso que hoje milito em um partido político, para que eu possa com o meu discurso, com a minha ação, de mãos dadas com tantos outros que eu sei que como eu tem esperanças de ver um tempo novo de soberania para todos, lutar pela construção de uma sociedade digna e igualitária para o povo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

VIVENDO O ZA ZA ZU...

Desculpem-me os simples mortais, mas não consigo viver sem o za za zu...
Vou tentar explicar um pouco essa sensação: sabe aquele prazer maravilhoso de se sentir apaixonado, com borboletas flutuando em seu estômago, você ouvindo fogos de artifícios, incontinência de palavras, pernas bambas, sorriso que nunca sai do rosto? Pois este é o zazazu, quem é fã de sex and the city sabe do que eu digo.
Hoje uma amiga me reclamava muito da falta que tinha de sentir o seu coração vibrar por causa de uma paixão, vivia o marasmo de uma relação desgastada, insistindo anos e anos num óbvio que para ela é modelo de felicidade, mas que há muitos anos não sentia mais as borboletas a voar em seu estômago, acomodou-se e agora reclamava por viver um vazio em sua vida, em seu namoro. Pior que tem gente que aceita um relacionamento a vida inteira assim, sem esse encantamento extraordinário pela outra pessoa; as vezes acontece no início, mas com o passar do tempo se esvai fazendo com que o êxtase da relação seja buscado em uma terceira pessoa... acho injusto isso.
Talvez o za za zu seja passageiro numa relação, típico de um primeiro encontro, e o amor traga uma serenidade que não desperte mais nos sentidos essa adrenalina comum de quem está apaixonado...talvez amar seja isso...
Eu particularmente não consigo viver sem essa mágica inexplicável, rara e tão boa e que para mim faz valer a pena esperar... e como Carrie diz: "Some people are settling down, some are just settling, and some people refuse to settle for anything less than butterflies".

PARA PENSAR...

As pessoas amam bem mais a expectativa do amor possível, que o amor propriamente dito. Daí a intensidade dos impulsos bloqueados, os que estão impedidos de expansão e movimento na direção do objeto amado.

Os "grandes amores" da literatura são grandes, não por serem amores, mas por serem impossíveis.

Já os grandes amores da vida real só quem sente é que sabe. A impossibilidade de dimensionar um impulso afetivo carrega de energia a fantasia. E esta se encarrega de dar dimensão ao que o exercício da relação, talvez, tirasse.

Na paixão impossível só estão as projeções do que idealizamos, pretendemos ou não conseguimos viver em nosso cotidiano. Daí ser fácil entender sua força, sua obsessiva presença na cabeça dos enamorados.

É por isso, aliás, que só é musa quem é inatingível.
Case-se com a sua musa e acordará com uma jararaca...

Case-se com quem ama e será feliz.

Quer se ver livre de uma paixão colossal? Vá viver com a pessoa objeto da paixão (observem, por favor, que não estou usando a palavra amor). Aliás, já está nos clássicos e, mesmo, antes destes, nos antigos: "A conquista enobrece e a posse avilta". Ou, como dizia Goethe: "Nas batalhas da paixão, ganha aquele que foge".

Quantas vezes as relações humanas terminam ou se interrompem sem terem esgotado o potencial de possibilidades adivinhadas, intuídas, sentidas. Aí, o que não se esgotou clama por vir à tona e, muitas vezes, ameaça ocupar (e às vezes ocupa, efetivamente) todo o "ego".

Não é por outra razão que o apaixonado é o maior dos egoístas.
Ao dedicar tudo ao objeto da paixão, está é alimentando a própria necessidade, seja de sofrimento, de idealização, de felicidade ou fantasia.

Entupido de impossibilidades, ele clama. E a isso muitos chamam amor.
Mas amor é coisa muito diversa...
Amor não clama nem reclama: amor dá.

"TEXTO DISPERSIVO SOBRE A PAIXÃO", de Artur da Távola.

domingo, 15 de novembro de 2009

É HORA DA FAXINA...

Depois de muito ouvir reclamações sobre a bagunça organizada, a qual reconheço como quarto, resolvi tirar o final de semana pra fazer uma boa faxinada e deixar de produzir pauta para familiares e adjacentes, que a este recinto freqüentam (quase sempre a minha revelia) e que tanto falam mal.
Após jogar anos de vida no chão e começar a separar o que vale a pena ainda guardar e o que já passou da hora de ir para o lixo, comecei a minha saga de desprendimento... afinal são quase 30 anos de muitas recordações e um saldo de muitos objetos que eu nem fazia idéia que ainda existiam, além de um bom dinheirinho que achei em bolsos de calças perdidas, que além de não caberem mais em mim  estão totalmente over.
Nessas idas e vindas, vai e fica, comecei a refletir o que também em minha vida já estava passando do prazo de validade... comecei a pensar em pessoas e situações que a muito tempo já deveriam ter sido descartadas (porque o que não é bom a gente tem que se desfazer mesmo), mas que eu insistia em guardar na bagunça do meu coração, somente pra juntar poeira, porque não tinha nada mais a acrescentar, pelo contrário, só estavam tomando espaço e me impedindo a fazer “novas aquisições”.
Foram dois dias de intenso trabalho, e agora estou decidida que o que não dá mais, tem mesmo que ir para o lixo (do esquecimento)... a faxina do corpo e da alma me deixou leve, cheia de novas esperanças...pois quando se tem consciência do que não lhe faz bem, é mais fácil se proteger de possíveis novas ciladas... por isso é preciso reconhecer o que é “lixo” e colocá-lo no seu devido lugar.
Não foi uma missão fácil...; é tão duro ter que deixar de lado algo que nos traz tantas lembranças... para mim foi assim, objetos, bilhetes, roupas, saudades, amores, sonhos, cds, coisas que em certo período da minha vida foram essenciais, mas que hoje não valem mais a pena serem guardadas... foi preciso abrir espaço para o “NOVO”.
Quarto limpo, alma renovada...vou agora tentar dormir...já são 4h da manhã...fuiiiiii

FÉRIAS COM PRAZO DE VALIDADE...

Tudo o que estava precisando na vida era de um bom tempo para dar um relax, colocar a vida em ordem, organizar as idéias e fazer um monte de coisas legais que estava muito afim de realizar, mas nunca tinha tempo disponível...

Pois bem, depois de 2 meses em casa, posso dizer que férias de fato devem ter tempo de começar e terminar, já estou cansada dessa rotina e tudo o que eu havia planejado já se esgotou, até o dinheirinho que me restava...tá na hora de arrumar um novo “trampo”.

O ser humano é mesmo muito estranho...quero agora retomar o estresse, ter um monte de problemas para me preocupar, uma pilha de demandas pra realizar, porque ficar em casa, além de não ter mais uma série interessante pra assistir, tá me trazendo como prejuízo uns quilinhos a mais na gostosura... não é brincadeira ter a possibilidade de assaltar a geladeira toda a hora que a fome fingir que está para chegar, isso é um verdadeiro atentado a qualquer mortal, ainda mais eu que sinto muito prazer em comer bem.

Já estou preparada para encarar novas metas, com novo gás, e depois que eu voltar da Holanda abraçarei novos desafios, vou correr atrás, pode crer... TUDO PELA CONSTANTE BUSCA DA FELICIDADE...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

DESESPERAR JAMAIS...

Hahahahaha, essa música casa direitinho com a nossa atual conjuntura... por isso, apesar de tudo e em tudo...DESESPERAR JAMAIS.
Salve Ivan Lins, curtam essa linda canção.
PS: Vale para a vida...



Ivan Lins

Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo

Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer

No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais

Na luta pela sobrevivência vale tudo?

“Mais grave que a ruína, que a derrota na guerra, é a decadência moral, a falta de ética.”

Jorge Luis Borges (escritor, poeta, tradutor, crítico e ensaista - 1899-1986)

Após algumas notícias que soube hoje pela mídia, comecei a refletir se vale a pena negar a identidade, dar as costas as ideologias, abaixar a cabeça diante dos embates, assumir a nossa fragilidade e se colocar como sobrevivente nessa luta de gigantes, reconhecendo que os valores atuais são as contas bancárias conquistadas por falsas ideologias políticas. Vergonhosa a atitude de certos companheiros que pregam unidade, mas na hora que o sapato aperta, que é necessário tomar um posicionamento, recuam fracamente e jogam no lixo todo um discurso de libertação.

É por isso que pergunto se vale tudo para sobreviver???, para alguns sim... dão as costas para o que acreditam, e se rebaixam em troca de favores. Como todo mundo sabe, saí a pouco tempo do meu emprego, por opção, não era mais uma atividade que me realizava, o saldo estava de mais estresse que gozo... optei por buscar novas alternativas, não me arrependo a nenhum instante, fiz o que o bom senso pedia naquela hora.

Semana passada ouvi isso deste mesmo companheiro que hoje me decepcionou: “não estou no governo pelo cargo, e sim para ser um agente de transformação, buscando o melhor para o meu partido e para a sociedade, na necessidade, saio e busco outros meios pra viver”. E hoje nos entristece tomar conhecimento que o mesmo sai do processo alegando querer defender o coletivo... para mim está muito claro, a luta pela sobrevivência, para manter seus cargos e seus status, valem mais que um compromisso firmado entre companheiros e companheiras que a meses vem numa verdadeira batalha, semelhante a Davi e Golias, buscando sempre, o melhor para a o PT na cidade e sobretudo o melhor para a população do nosso país. Por isso que digo, cada dia devemos nos remeter ao que de fato é mesmo fazer política, os conceitos estão cada dia mais controversos, por isso que o povo anda tão desacreditado na polítca...

...é por essas e outras... que a LUTA CONTINUA...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

QUE O IDEAL POLÍTICO SE TORNE REALIDADE...

Estamos vivendo, dentro do Partido dos Trabalhadores, o processo de eleições diretas- PED; oportunidade que o militante tem de escolher, via votação, o diretório e presidência do partido nos níveis: nacional, estadual e municipal. Como toda eleição há os candidatos com propostas para o fortalecimento do partido, e aqueles que querem usar a legenda para seus próprios interesses.

Percebo que, pelo menos aqui em Campina Grande, nas casas que venho visitando, as pessoas estão bastante desacreditadas com a política, há uma reclamação geral que os filiados só são procurados na época das eleições e que não existe uma valorização da militância, apenas pequenos grupos são favorecidos enquanto a grande massa espera de dois em dois anos ser convocada para eleger um novo diretório.

Nas andanças visitando os companheiros e companheiras ouço histórias extraordinárias, o quanto o nosso povo é desassistido, carente de atenção, desrespeitado em seus direitos... ontem visitei um senhor na zona rural, militante desde a fundação do partido aqui na cidade, e fiquei chocada com o que ele nos relatava... vivia do campo, do que plantava, e a única coisa que esperava do governo era o que de fato lhe era direito...a semente para plantar. Sabemos dos programas existentes para beneficiar este povo, mas que não são executados graças a irresponsabilidade de alguns gestores e ineficiência dos que elegemos para fiscalizá-los. O senhor pedia uma máquina para limpar seu barreiro e assim proporcionar a sua comunidade água com o mínimo de qualidade pra ser consumida por sua gente... esse apelo ficou latente em minha cabeça, fiquei pensando se ainda vale a pena militar em um partido político idealizando mudanças eficazes para a transformação da sociedade... não obtive resposta ainda...meu coração diz que sim, a realidade que vejo nas periferias aqui da cidade me fazem refletir sobre isso, e muito. Que eu não perca o meu ideal...

PREPARAÇÃO PARA A VIAGEM

Vou de fato, a partir de hoje, começar a construir meu diário de viagem...estou com o coração transbordando de sentimentos, expectativas, em relação a essa viagem...a viagem dos meu sonhos. Medos, ansiedades, alegrias, tudo isso faz com que eu fique bastante inquieta, e talvez descrever o que me passa neste instante, faça aliviar as tensões pré Holanda.

Pois bem, já estou mais pra lá do que pra cá rsrsrsrsrs, com passaporte em mãos, passagem com dia e hora marcada, agora é só aguardar o bendito dia 17 de janeiro de 2010, dia este em que começarei a realizar este grande sonho que é conhecer os Países Baixos. Desde já me imagino caminhando sobre as pontes em Delft, esquiando em algum lago congelado em Schipluiden ou tomando um drink em um bar altamente estiloso e diferente na noite de Amsterdan.

Mesmo com toda a dificuldade financeira que encontramos e ainda estamos passando pra realizar este intercâmbio, a certeza de que será uma grande realização supera qualquer obstáculo encontrado.

O programa já está sendo montado, logo mais irei postar aqui...museus, parques, teatros, estádios...tanta coisa interessante a visitar...acho que esse intercâmbio deveria ser de 6 meses pra compensar o trabalho kkkkkkkk. Ah, sonhar não custa nada, né!

Então, dia 17 de janeiro saímos de Recife em direção a Lisboa, depois Amsterdan. Se for bom mesmo como dizem e eu encontrar o galegão dos meus sonhos, não garanto voltar (brincadeirinha). Quero aproveitar bastante dessa oportunidade incrível de conhecer a Europa, mergulhar um pouco na cultura deles, trocar experiências...mas voltar, pro calor da minha Paraíba, que tanto valorizo. Bjão e me sigam...viajem comigo!