terça-feira, 24 de novembro de 2009

LIÇÕES QUE O PED ME TROUXE...

Ainda estamos vivenciando em Campina Grande, o PED/PT... já falei sobre esse processo interno do partido em um post anterior. Depois de muita luta, incansável militância, conseguimos chegar no 2 turno, disputando contra uma gigantesca estrutura do candidato secretário. Mas quero hoje falar sobre as lições que o PED me trouxe enquanto cidadã, militante de um partido político que sonha, luta por fazer algo diferente, dar uma contribuição para a qualidade de vida do nosso povo.
Nestes últimos meses de campanha, sobretudo nas últimas semanas em que intesificamos as visitas aos filiados, tive a oportundade de conhecer, partilhar experiências históricas com companheiros e companheiras que ajudaram na fundação do nosso partido na cidade. Conversamos com petistas desde o agricultor aguerrido que nos contou da luta para adiquirir sua terra, via invasão com a ajuda do PT e da igreja nos anos 80, a dona de casa que cedia sua sala para os companheiros estirarem metros de tecidos e pintarem estrelas em suas bandeiras para seguirem para os comícios, até os intelectuais doutores que articulavam greves, orientavam classes para que lutassem pelos seus direitos.
Fiquei encantada com tanta história de luta, comparei com o hoje e vi o quanto nos distanciamos desse PT das bases, dos movimentos sociais, o PT que era sustentação daqueles que mais precisavam de ajuda. Penso que perdemos um pouco da nossa indentidade, sobretudo aqui na cidade. Lembro da fala de uma companheira que dizia que não militava aqui na cidade por saber que estávamos muito distantes do projeto nacional... confesso que isso me entristeceu, sobretudo porque sou uma nova militante, muito mais porque gostaria que no futuro eu tivesse opotunidade de contar as pessoas, as histórias de transformação social que eu em minha juventude tive a possibilidade de construir.
Não entendo como as pessoas podem dizer que não gostam de política, que querem distância, para mim quem age assim não gosta é de gente, não tem consciência do poder que tem nas mãos... venho de uma realidade de igreja, uma igreja revolucionária, que como Jesus Cristo fazia uma opção preferencial pelos pobres, e foi nesse espaço que aprendi que é preciso se inserir nos meios sociais para deixarmos a nossa marca, ser fermento na massa... e é por isso que hoje milito em um partido político, para que eu possa com o meu discurso, com a minha ação, de mãos dadas com tantos outros que eu sei que como eu tem esperanças de ver um tempo novo de soberania para todos, lutar pela construção de uma sociedade digna e igualitária para o povo.

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